Quem me conhece sabe o quão apaixonada sou por GASTRONOMIA, meu
sonho sonhado diariamente é com a graduação em Gastronomia, minha monografia na
faculdade de jornalismo foi sobre Jornalismo Gastronômico, mais precisamente: JORNALISMO
GASTRONÔMICO: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE O CADERNO PALADAR E AS COLUNAS BOCA
NO MUNDO E ANA MARIA BRAGA. A gastronomia
está em meu sangue... a culinária, o amor à cozinha. Lá em casa o talento é
hereditário! Tia avó, vó, pai, mãe, diga-se de passagem que quem ensinou, ou
estimulou os dotes de minha mãe foi meu pai. Ele ensinou ela a cozinhar quando
ela tinha 17 anos. Meu irmão também é ótimo na cozinha, começou por sobrevivência.
Vou falar do meu caso de amor com a cozinha.
Antes de ser cozinheira, sou boa de comer. Eu fui uma criança
gordinha, reflexo da boa comida lá de casa, dos doces, das massas. Como nasci
magrinha, papai dava Biotônico e tacava comida pesada, o estômago da pequena
foi dilatando e junto o coração, amante da boa comida. Até hoje minha mãe fala:
A Thayra adora comida mirabolante, esse negócio de arroz e feijão puro não é
com ela, tem que ter um ‘tuf’ ou um
enfeite. Sim, ela está coberta de razão, ah mãe tem razão, né?! É até engraçado
discordar.
A primeira vez que eu tive contato com a cozinha como chef mirim, foi aos nove anos, aprendi a
fazer farofa (uma das minhas paixões), minha vozinha me ensinou uma de suas
especialidades. A farofa da dona Wolda é de comer de joelhos, tem uma fama e
tanta. Mas não só de farofa vive o homem, nesta época eu fazia muita comida
para minha mãe, principalmente miojo (ela A – D – O – R – A comida no café da
manhã, miojo nem se comenta), eu fazia quando ela passava mal, era para dar um UP.
Fui crescendo sempre na cozinha, sempre mesmo, fui ganhando seu
espaço e hoje sou uma excelente cozinheira, mas meu maior segredo é o amor.
Gosto de revelar meu amor através da comida. Meus amigos, meus parentes, meus
sogros e meu amor, amam...
Eu introduzi isso tudo (acho que é coisa de jornalista, e além
disso, saudades de escrever e escrever sem regras), para falar da BATATA AO
FORNO. Sim, esse foi o primeiro prato que o amor, Pedro, meu futuro, muito breve,
esposo (esse conto depois) degustou em sua primeira visita lá em casa. cozinhei
porque minha mamis fez propaganda da filhota ‘mãos de amor’. Não podia decepcionar.
Peguei o homem pelo estômago também. E segredinho, ele ama cozinhar e me ajuda
nos pratos mirabolantes que amo inventar e reproduzir.
Segue, então a receita da batata conquista namorado, by Thayra
Azevedo.
INGREDIENTES:
1 caldo de carne, galinha ou bacon (sua preferência)
1 lata de creme de leite
Leite a gosto
Maisena a gosto
Sal a gosto (sopa) manteiga
½ cebola picadinha
1 colher (
Temperos a gosto
200 g de mussarela
150 g de presunto
200 g de parmesão ralado
PREPARO:
Cozinhe as batas com o tablete do sabor de sua preferência, eu
coloquei de bacon. Deixe-as ao dente. Depois escorra e reserve.
Faça o molho
branco: Coloque em uma panela a manteiga (pode ser azeite, mas a manteiga
tem um gosto diferente) e a cebola e doure um pouco. Jogue os temperinhos. Depois
dissolva a maisena no leite e jogue, misture, misture o creme de leite, tempere
com sal. E deixe cozinhar o seu molho. Jogue um salpicado de parmesão.
Monte: Em
uma refratária, jogue leite para untar, e vá colocando batatas até fazer uma
camada, coloque queijo e presunto a seu gosto, uma camada de molho. A minha deu
3 camadas aproximadamente. Arrematei com molho e preenchi com leite para não
grudar, pois o forno seca e salpiquei muitooo parmesão.
Levei ao forno para gratinar por 30 minutos ou mais e servi. Com
salada e até mesmo carne.
É de enfartar de delicioso.
Bom apetite!
Thayra Azevedo
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