Ontem foi o Dia Internacional da Mulher, mas depois do gol do Ronaldo contra o Corinthias, se tornou o dia Do Ronaldo. Foram 420 dias em jejum, como diz o povo do futebol, o fenômeno fez um gol, empatando o jogo em 1 x 1.
Durante pelo menos 10 minutos só se ouviu ‘rasgação’ de seda do Cléber Machado para o autor do gol, como ele mesmo disse durante a narração ontem: “Um roteiro escrito por um dos melhores roteiristas”.
Depois do gol, os jornalistas correram para cima dele, falaram pouco do alambrado quebrado por ele, o foco foi na recuperação, afinal todos merecem segunda chance. O que mais indigna é que durante os 420 dias o que se ouviu foi: “o Ronaldo está gordo”, “fora de forma”, “não faz mais gol”, “está em jejum”, e muitas outras expressões derivadas.
Jornalista é mesmo uma benção, fala mal o ano inteiro e de repente por um gol começa a jogar confete. Quando é para rasgar seda, rasga até demais. Pode ser comentarista, apresentador, jornalista, não importa, haja paciência.
O Faustão quando foi elogiar o Ronaldo já começou com a frase: “O Ronaldo é igual massa de pão, quando mais bate, mais cresce”. No decorrer dos confetes, Fausto se esqueceu até do Garrinja, do Roberto Dinamite, do Zico, entre outros, e disse que o Ronaldo era o melhor jogador de futebol depois do Pelé. Realmente foi um Carnaval, com direito a confetes coloridos, serpentinas, roupas de seda e purpurina.
Nada contra o jogador, mas ninguém merece ouvir o ano todo o povo falar mal e, depois elogiar de uma forma que causa enjoou. Parece falsidade. Socorro, onde fica a verdade neste universo midiático? “Quando Deus criou o confete derramou todo ele em cima do Cléber Machado e do Faustão”, haja paciência para tanta ‘rasgação’ de seda!
*Thayra Azevedo
haha, mto bom Thayra!
ResponderExcluirEu também postei sobre o Ronaldo. Afinal, é o assunto do dia né!
Beijos