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Universo dos corpos ‘marombados’


Há alguns dias resolvi entrar no mundo das academias. Confesso que fui induzida a fazer parte deste universo, já que pagaram para eu malhar. 

Sou gordinha com orgulho, embora tenha crises de existência vez ou outra. Não me via como parte da tribo dos amantes de malhação, mas, já que estou aqui, porque não aproveitar? Pensei. Durante esta semana, impreterivelmente às nove horas, a buzina do carro soou, como um aviso de que era hora de ir. Vestida à caráter, me despedi da minha avó e entrei no carro. Na academia cheguei tímida, pois não tenho intimidade com aqueles aparelhos e com todo o pessoal “bombado”. Como uma forma de refúgio fiquei e ainda fico uma hora só na esteira - pelo menos faço algo - depois parto para a musculação, com o ‘help’ do instrutor. Na esteira, meu cantinho preferido, observo todos os companheiros: passam gordinhos, ‘bombados’, mulheres. Eu faço caras e bocas apreciando a diversidade. 

Dia desses pensava na ‘desnecessidade’ de me tornar ‘marombada’. Homens tão grandes, de quem nem se vê o pescoço. Acredito que não precisam ficar iguais ao Hulk, basta fazer exercícios e ter uma alimentação saudável, isto sim parece correto. Só que não devo me esquecer que um dos principais objetivos desses amantes de malhação é a vaidade, ter um corpo invejável. 

Definitivamente, não me encaixo neste perfil. Voltando ao meu universo, concordo com o que um amigo meu diz. “Malhar é prejuízo. A gente paga para ficar suado, fedendo, dolorido e com fome.” Mesmo com isto tudo, estamos lá, ele mais do que eu. Dentro deste contexto parabenizo às Madonas, os Cauãs Reymonds e todos os que frequentam academias pelo esforço e persistência em continuarem a pratica de exercícios físicos.

Como não tenho opção e preciso perder os 12 quilinhos que resolveram me perseguir, peço a Deus para me dar forças e tirar minha preguiça. Tenho prazos a cumprir e creio que com uma alimentação saudável e acompanhamento médico, quem sabe chego aos 50 com o corpão e a disposição de Madona.

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