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Mostrando postagens de novembro, 2010

Não há mais ninguém para cantar a história

Quando se fala de música, é difícil não lembrar dos músicos ambulantes. Homens, mulheres, famílias que ganham a vida distribuindo arte pelas ruas. São figuras certas em lugares como Paraty, Penedo, Visconde de Mauá, Conservatória, que podem ser hippies ou não. Em Volta Redonda já não se encontra mais esses artistas. O que se vê hoje são ruas vazias, sem a alegria das notas musicais que soaram aos ouvidos dos que passavam por ali, entre um passo e outro da correria do dia a dia. Estes artistas ficavam pela Vila Santa Cecília, cantando e esbanjando talento. Quando criança, me lembro de alguns que aos sábados se concentravam em busca de algum reconhecimento. Até pouco tempo um ainda permanecia, era um índio que cantava e encantava com sua flauta, e no fim do dia recebia alguns trocados. É inevitável não se questionar: onde eles foram parar? Talvez nossa cidade tenha mesmo perdido a cor e esses artistas se sentiram desvalorizados, ou talvez, existam poucos destes por aí, e VR não t

O jornalismo gastronômico e sua amante, a crítica

Para quem não sabe, daqui há um mês eu serei, enfim, JORNALISTA! E a minha 'querida' monografia é sobre Jornalismo Gastronômico. E para balancear minha ausência aqui, posto um artigo que escrevi sobre o a crítica neste jornalismo. A crítica é o principal modelo do jornalismo cultural, talvez o que o fez existir por longos anos. Mas no século XXI, época da modernidade, da indústria do consumo, é notório a mudança dentro deste jornalismo, o que faz autores afirmarem que o jornalismo cultural não é mais o mesmo e que a crítica está em extinção, na época em que seria natural as coisas evoluírem. O jornalismo cultural de hoje tem se expandido, apresentando vertentes como a gastronomia, a moda e o design : todos têm a crítica como principal modelo. Apesar deste crescimento, autores como Luiz Camillo Osório e Daniel Piza discutem a crise do jornalismo cultural e da crítica, que passou a ser mais entretenimento do que avaliação e campo de formação de opinião. O que reforça a ideia

amar mais

"Tão sensível estou à frases românticas, até me inspiro a amar mais... tão mais que meu coração nem aguenta quieto no peito, precisa suspirar". Thayra Azevedo

Homenagem ao meu pai

Se papai estivesse vivo ontem (31 de outubro) completaria 54 anos. "As pessoas partem porque não sabem o quanto de dor e saudade deixam para trás, caso soubessem, preparariam o caminho para deixar os que ficam, mais consolados". Thayra Azevedo