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A eterna incompleticidade

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O passageiro da vida

A vida corre tanto, em passadas tão largas, que minhas perninhas curtinhas nem sempre conseguem acompanhar. Passa de pressa feito trem, com destino desconhecido e um horizonte além. Aí depende de mim, contemplar a vista sem ação ou aproveitar cada intenso minuto com emoção. O relógio na parede do trem da vida faz tique e taque, meus olhos acompanham o percorrer dos ponteiros eu ainda estou ali, parada, preciso ir, me mover, acompanhar, correr, andar para poder alcançar. Seja para onde for, tenho que ir. Não posso ficar parada, inerte como se fosse figurante da vida. Aí entendo, nesta história eu que sou a protagonista. Não nego, não fujo, no entanto tem horas que eu desejo sair de cena, mas não dá, a realidade me quer, ela me persegue. Preciso me encontrar. É quando a paisagem do trem muda, de repente, o destino então fica mais desconhecido ainda é até descontente. Mas continua, não para. No caminho aparecem estações boas e estações escuras. Mas o trem continua, para não dizer que

Pão nuvem Low Carb e sem glúten

Receitinha fácil e de poucos ingredientes, salvadora de vida. Para quem é formiguinha, pode colocar adoçante e cacau ou canela e fazer uma versão doce. Pão nuvem Low Carb e sem glúten Ingredientes : 3 Ovos 50g de Cream Chesse (ou outro queijo cremoso) 1/4 colher (chá) de fermento químico em pó Sal Preparo: Bata as claras em neve com o fermento até ficar firme. Em outra vasilha coloque as gemas, o cream cheese e 1 pitada de sal e bata até ficar homogêneo. Junte os creme misturando cuidadosamente. Em uma forma forrada com papel manteiga coloque porções em formando de círculo em uma forma forrada com papel manteiga e asse em forno pré-aquecido a 200°C por 25 minutos. Quando terminar desligue e abra o forno e deixe lá por mais 10 minutos para esfriar e é só aproveitar.

Sonhos de uma infância

Quando se é criança os sonhos fazem parte de nós de forma penetrante. Não sabemos distinguir o que são sonhos e o que é real. Não temos medos, estamos conhecendo as regras e os limites. No meio dessa confusão boa entre realidade e imaginação vivemos intensamente. Eu criança, sonhava com muitas coisas, em ser atriz, em ser arquiteta, em ser artista, com inúmeros desenhos da infância espalhados pela casa. Sonhava em ser escritora. Minha diversão era escrever. Escrevia muito, escrevia como um refúgio, como se me transcrevesse para as folhas de papel. Na estante, diversos poemas, cadernos coloridos que continham em si uma letrinha infantil, desconjuntada, ainda amadurecendo a caligrafia, mas cheia de intensidade. Hoje, aos 30, eu me deparo com as memórias de infância, e me pergunto: Onde está aquela garotinha corajosa e sem medo? Ela escrevia confundindo a realidade com a imaginação, construía para si sonhos e um mundo a ser conquistado. Ela cresceu, amadureceu, mas... t

A vida é um ringue de luta

A vida parece um ringue, todos os dias enfrentamos lutas. A primeira delas é acordar, abrir os olhos e levantar. Quase sempre travamos uma guerra com o nosso corpo e a vontade de permanecer ali, a deitar. Tomar banho, fazer o café, se arrumar, tomar o café, o desafio continua e, principalmente, contra o tempo, esse bonito que passa tão rápido e nem vemos. Ufa 2, 3 ou 4 ou mais ringues vencidos, agora é ir para a rotina normal de trabalho ou simplesmente para a rotina. Quase todos possuem uma, se não, acabam construindo.  Para quem trabalha a palavra já traduz a emoção que se vive em um dia. Dá trabalho rs Somos todos vencedores da luta da vida Somos guerreiros, fortes e corajosos. Um ato simples de atravessar a rua é uma luta travada contra os carros e a velocidade, manter a calma e paciência nestes casos, é uma vitória. Não tem como viver e dizer que não luta. Todos estão sempre enfrentando alguma batalha. Seja qual for, cada um de nós, é um ser de forma individual, l

Pequena reflexão - Luz

Deus nos ensina de muitas maneiras, principalmente quando entendemos que nossa visão é restrita e sentimos fortemente a nossa limitação. Quando tudo está escuro e triste, quando o mar parece está nos afogando e nossa humanidade reclama, desacredita. Ele está com seus olhos em nós e suas mãos nos segurando, mesmo que não pareça. Caminhamos sem saber para onde vamos, pensando estar na escuridão, pois os nossos olhos não alcançam longas distâncias, no entanto quando um flash de luz surge, respiramos aliviados, continuamos a caminhar e quanto mais andamos mais luz encontramos. A escuridão não é o fim, o túnel não é o lugar de habitação, é uma escola, em que ao sairmos observamos que contribuiu para sermos seres humanos melhores. A dor e o medo não vencem a fé e a certeza que vamos ter dias melhores e mais iluminados!  Thayra Azevedo Março de 2014

Em dias cinza, olho para o céu!

Há dias que nos encontramos profundamente tristes, olho pela janela lateral da sala onde me encontro e o dia parece deprimido. A chuva com seus pingos gelados e molhados comprovam que o dia está cinza, nublado, frio. Uma espécie de inferno em tempos de primavera. Há dias que estamos igualmente ao clima. O dia parece hoje, em que uma espécie de avalanche surpreende você, depois de algumas horas do começar do dia. Uma situação chata, lembranças ruins, e até mesmo a análise de pontos da sua vida que não estão da maneira que desejaria. Faz algum tempo que não escrevo nem alegrias nem tristezas, faz algum tempo que um giro de 180º eu vivi em minha vida. Tempos melhores vieram em determinadas áreas, porém entende-se que as aflições existem e que não se está absolvido de tempos escuros, dias frios e cinzas. Hoje é um desses dias, em que a tempestade parece mais clara, os trovões mais fortes e o frio mais intenso. Em que a dor, os questionamentos e preocupações se transformam em avalanch